Por Reinaldo CabralDia 08 começou o 18º Festival de Inverno da Estância Climática de Cunha, que foi até o dia 31 de julho. A cerimônia oficial de abertura contou com a participação do prefeito Felipinho e a presença do representante do Sebrae, vereadores, secretários municipais, autoridades, docentes, alunos e populares.
Realizado pela prefeitura através da Secretaria Municipal de Turismo, o evento é frequentado por turistas de várias regiões do Brasil, ocasião em que a cidade oferece aos participantes atrações em diversas áreas culturais, do popular ao erudito. Já a rede de pousadas, hotéis e restaurantes proporcionam o que há de melhor na gastronomia e hospedagem. Parte dos eventos musicais acontecem na praça do Lava Pés. Mostras de artes estão em ampla área com estacionamento ao lado da Rodoviária, região central da cidade.
Na região central o visitante poderá conhecer os artesanatos locais, o mercado municipal, pontos turísticos, doceiras (uma sugestão é doceria ao lado da Matriz, onde tem um “Pavê com Doce de Banana, que é uma delicia”), casarões transformados em bons restaurantes, cafeterias com literatura, chocolates quentes. E para o silencioso observador ver gentis cidadãos em dialéticas prosas sinceras de praça interiorana, “coisa que a modernidade não desfaz” com seus chapéus e outras tradições.
Ví solitários cães, ingênuas crianças brincando, e nem imaginam o calor da existente corrupção nos ares... brasileiros.
Divino! Conceição!... Parece-me que aquela praça está sempre em Festa.
O acesso é pela Rodovia Dutra, saída próximo ao “Spani” (Guaratinguetá), depois segue mais 44 quilômetros pela rodovia (Paulo Virgínio, uma das mais antigas estradas paulistas construída pelos escravos entre os séculos XVII e XIX, a partir de trilhas dos índios). Destaque para essa estrada de acesso, a qual me faz lembrar o "Caminho Suave" que já proporciona aos visitantes a oportunidade de verem belas paisagens bucólicas e sentir antecipadamente o agradável clima Serrano. Aos devotos, a dica é pedir a proteção do Santo Expedito, cuja igreja está no caminho.
E, por fim, chegando em Cunha, o turista que gosta de um friozinho gostoso dessa época poderá usar um pesado sobretudo, ou tocas, cachecóis, luvas e até mesmo aquela grossa blusa há tempos guardada à espera de mais um inverno interiorano, diferente do frio da cidade grande.
Eu já estive lá e gostei, por isso sempre volto e silenciosamente vou observando e escrevendo. Como faço agora, nessa fria tarde valeparaibana de julho.